domingo, 22 de maio de 2011

CASA IGREJA VERDADEIRA


A Igreja deve viver como família, com pais, irmãos e filhos e a única forma de alcançarmos isso é tornando as nossas casas em igrejas não com formas de reunião, mas em forma de manifestação do Espírito Santo na relação entre seus integrantes.
Para que a casa seja uma igreja, os seus participantes precisam viver como igreja: os pais precisam pastorear seu pequeno rebanho, a esposa e os filhos. Daí ele terá condições para cuidar de mais gente que o Senhor vai acrescentar. Por causa disso, precisamos trabalhar no ensino sobre as funções dos participantes de uma família e esse ensino passa por manifestar uma vida de exemplo.
Há uma parábola que expressa com a grande sabedoria de Jesus, o que ocorreu com a Igreja. Refiro-me à parábola da dracma perdida. Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. (Lucas 15:8,9). A dracma é uma moeda de valor bem baixo. O que fez com que aquela mulher acendesse uma candeia (gastando combustível), varresse sua casa buscando com diligência e faz uma festa convocando as amigas e vizinhas. Na sua convocação ela não diz que achou uma dracma que se havia perdido, mas ela diz, achei adracma perdida. Isso demonstra que as vizinhas e amigas já sabiam da perda e que a dracma era especial. Especial por quê?
Uma interpretação é que era uma mulher pobre, demonstrado pelo fato de ter que acender uma candeia, o que representa uma casa sem janelas, escura, típico das casas pobres. Outra coisa é que ela mesma busca a dracma e não os empregados. E, por ser pobre, ela precisava muito dessa dracma.
A outra interpretação é que essa dracma fazia parte de um conjunto de moedas ligadas entre si, como um colar ou um diadema, que era usado por mulheres casadas (comprometidas) e se fosse perdida uma das dracmas ela não poderia usar o símbolo de seu compromisso. Penso que essa interpretação é mais coerente com as outras parábolas: uma ovelha no conjunto do rebanho, o filho e seu irmão no conjunto da família. O rebanho, colar e a família não seriam completos.
O colar, ou diadema, representa o compromisso que a igreja tem com o noivo. As dracmas representam os dons recebidos do Senhor, as nossas atitudes e frutos provenientes da nossa conversão e da operação do Espírito Santo, os ministérios, enfim as pequenas ou grandes coisas que revelam uma vida comprometida com o Senhor.
Algumas dessas coisas: dignidade, respeito, pureza, domínio próprio, humildade, disposição para servir, sobriedade, disciplina, submissão, coragem, integridade, fé, gentileza, dedicação, sobriedade, consagração, piedade, disposição ao trabalho, diligência, honestidade, delicadeza. Essas coisas se perdem ou são recebidas no relacionamento com Deus e com as pessoas.
Dentro de casa perdemos a maior parte da nossa vida espiritual. É no convívio com os de nossa casa que se manifesta realmente o que somos. Ouso dizer que o chamado "confins da terra" é aquele lugar mais difícil de ser alcançado e isso é o ambiente da nossa casa, pois ali a nossa autoridade é questionada e a nossa santidade é posta à prova.

POR: JAMÊ NOBRE.

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