Afora as bobagens de sempre das novelas, atualmente as pesquisas assinalam uma novidade nas novelas, se é que não conhecíamos: onde chega o sinal da Globo, aumenta o número de separações. Não é conciso ser um sabe-tudo para entender como as novelas abordam o casamento, as relações pessoais e, notadamente, os valores cristãos.
O noticiário está na pesquisa conduzida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e indica uma forte ligação entre as novelas da Globo e um acréscimo no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Publicada pela BBC.com, a pesquisa leva em conta os censos dos anos 70, 80 e 90 e o alcance da TV Globo em todo o país. Para os autores, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta expressivamente depois que o sinal da Globo se torna disponível”.
Não parece história da carochinha, como é o caso dos dramas novelísticas. Foram avaliadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Não conheço a alma feminina. Mas suponho que, quando os homens se acham frouxos, pobres ou incapazes ao observarem os “modelos” de virilidade e sucesso da classe masculina apresentada na tela, às mulheres também se descabelam. Não se perceberiam elas gordas, mal-amadas e imperfeitas ao verem no “espelho das 8 ou 9 nem sei que horário começa essas novelas” aquela combinação de “barbie” e mulher-fatal, uma classe vencedora-sem-estrias e que jamais fica velha? Não há casamento que resista, se esse é o alimento diário.
É hora de se alimentar do maná dos céus, a saber, a Bíblia, e ela condenam as aberrações e nocividades novelísticas.
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